JORNADA 1
carta de IDA
A IDA nasceu com o objetivo de chegar cada dia mais perto de uma moda mais responsável. Falamos de consumo consciente, estilo próprio, e maneiras diferentes de olhar para as roupas no nosso dia a dia.
A gente sabe que na indústria da moda não é possível ser 100% sustentável. Mas ingressamos em um caminho de IDA em busca de um futuro melhor.
De uns anos pra cá, o desejo por uma marca que conversa com os novos tempos floresceu em Bento Guida – CEO do grupo de varejo WBG Retail. “A sustentabilidade é um caminho sem volta”, ele afirma. Dividiu a ideia com Gabriela Machado, hoje à frente do estilo da IDA. Juntos, levaram a semente à um time de feras que, em uma imersão criativa intensa, a desenvolveram. Saímos de lá com nome e propósito bem definidos. Em outubro de 2019, nosso e-commerce foi ao ar.
O convite de IDA: adicionar doses de consciência ao consumo (e às pessoas) através de roupas com tecidos e processos que minimizam os impactos negativos ao meio ambiente e toda a cadeia envolvida. Entendemos que “evoluir faz parte do processo”, como já anuncia nosso manifesto. Por isso, acima de tudo, somos transparentes na forma de comunicar cada passo dado. Nesse documento, a gente compartilha algumas informações sobre nossa jornada.
Esse é um exemplo do que você encontrará por aqui. Mas não estamos falando só dos números, viu?
Quando você visitar a página de uma peça, saberá de cada iniciativa que faz dela uma roupa de produção mais consciente. Também verá de quais materiais ela é feita. Em nossas redes, encontrará informações sobre ações e projetos especiais que pensamos e nossa maneira de fazer moda.
O próximo passo diante de tanta informação era encontrar uma forma de unificá-la em um só lugar. Um espaço onde você poderia encontrar um panorama da marca. Por isso, apresentamos a primeira parte da nossa JORNADA.
Nele compartilhamos nossas práticas, objetivos e metas — assim, você sabe exatamente o que o time de IDA faz hoje e o que pretende para o futuro. Isso, pra gente, é ser responsável — com você e com o mundo. Clareza e verdade, sempre.
Dividiremos esses dados-chaves a cada fechamento de ciclo (geralmente no fim de um ano). Dessa vez, antecipamos o relatório com o balanço do nosso primeiro trimestre de (v)IDA.
Vem ver!
Saiba mais sobre as fibras:
Todo tecido é composto a partir de uma ou mais fibras têxteis — e essas podem ter várias origens. O algodão, por exemplo, compõe uma fibra natural.
Mas a celulose, recurso importantíssimo na moda, passa por processos especiais para dar origem à vários tipos de fibras artificiais (muitas de produção certificada e manejo florestal responsável), como a viscose e o liocel. Já as sintéticas são obtidas por meio de matéria prima derivada de petróleo, como o poliéster e a poliamida.
Importante lembrar que não é só a natureza da fibra que define seu impacto, seja positivo ou negativo. Existem outros fatores que influenciam nisso, como práticas de responsabilidade socioambiental exercidas durante a produção, o cultivo orgânico, a busca pela neutralização de carbono, o manejo florestal responsável e uma série de certificados que os garantem.
Das 304 peças consideradas nessa avaliação, 44% possuem certificados ou são recicladas.
Temos como fibras primárias dos tecidos naturais o algodão e o linho — muito amados pelo conforto que trazem às peças. O algodão, principalmente, pode ter várias origens e certificados, por isso aparece algumas vezes em nossa lista.
36% é de ALGODÃO com CERTIFICAÇÃO BCI (BETTER COTTON INITIATIVE,
ou em tradução livre INICIATIVA PARA UM ALGODÃO MELHOR)
13% é de ALGODÃO RECICLADO
6% é de ALGODÃO ORGÂNICO
9% é de LINHO
36% é de ALGODÃO COMUM, mas infelizmente não obtivemos acesso
à sua rastreabilidade